sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Retornei... Como que de várias noites dormindo um sono que não era meu. Com uma sensação de ter visto pessoas desconhecidas, situações estranhas, sentimentos alheios. Ou talvez, quem estivesse dormindo não fosse eu... Fosse você.
E a incerteza sempre se revela entre o estar de olhos fechados e o estar com a mente aberta. Acabo percebendo que encenei o ato errado; entrei no palco da vida fora do contexto da história e tive que improvisar feito um palhaço que não agrada na primeira piada. E é tão difícil se dar conta que o roteiro não vem com o seu nome, que a iluminação não está apropriada para mostrar sua face e que, no fim, a sua personagem não passou de uma ilusão para confundir o espectador.

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