domingo, 21 de março de 2010

Agora

E eu irei ao teu encontro,a cada momento
Erguerei os meus braços e abrirei em arco
Abraçarei-te em modo rápido e automático
Para evitar,assim,qualquer tipo de lamento

E não pense que ficará isento
Do beijo doce da sua menina
Vindo desta boca pequenina
Onde se perde o mais atento

Quero te mostrar o que sinto
É mais forte que tudo já visto
Tomou meu peito e nele mora

Não importa mais nada e minto
E assim te quero e insisto
Senão neste único momento:agora

sexta-feira, 5 de março de 2010


Eis minha escolha:
Jogo-me nesse abismo mesmo sem ter asas.
Porque de asas não necessito,tampouco sei voar.
E mesmo a queda sendo tão provável,valerá a pena ter tentado.
Que a gravidade tenha piedade do meu corpo;que sejas forte em teu sopro
e me perdoe... Por tudo o que me falta.Feche os olhos e me enxergue como sou.

Ah,caixa maldita!
Abre nos individuos quando menos é necessária.
E como num truque de mágica,angústia por angústia é retirada,
cada qual com sua intensidade, amarradas de maneira tão firme que
ao puxar uma,outra imediatamente a segue.
E quando alguém vem e fecha a caixa,não adianta;
uma ponta de tristeza permanece pendurada para fora da mesma.